quarta-feira, 23 de junho de 2010

Bom dia, Vietnã.

Já me disseram que se tu assistir "Um Dia De Fúria", tu passa a entender a mente dos psicopatas.

E de manhã, a mesma coisa. Sempre. Tenho que fazer aquilo que eu tenho que fazer. É um saco, mas eu tenho que fazer. Tem aquela mulher chata que tá ali só pra me ajudar, e eu odeio ela. Mas ela me ajuda. Preciso dela e odeio ela.

Não suporto papo de televisão, que deu essa porra no pânico e essa outra merda no programa do Mion e o "humor inteligente" do CQC (ah fala sério) e o jogador de futebol que traçou a loira sei-lá-da-onde E O INTER GENTE O INTER!!

Aí quando finalmente acaba os assuntos legais do dia (rere) acontece outra cena dramática digna de ser embalada por Corazón Del Loco Jorge: liga-se o rádio. E vêm as músicas. As mesmas músicas de sempre. As mesmas músicas idiotas, feitas para bandos de adolescentes idiotas, cantadas por crianças de voz irritante. A mesma merda todo dia. E sem falar no dueto do negão com a loira com voz de nega (sempre tem um hit do momento). Mesmo horário, mesmo canal. Na minha cabeça passa Astroman, passa Damn Laser, passa coisas legais, mas aí vem essas MERDAS DE MÚSICAS DE PEDERASTA pra interferir com meus pensamentos musicais tão harmônicos e bonitos (aham).

É a mídia né, bla bla bla e a sociedade mimimimi

AH VAI SE FODER

E lá é o lugar que eu conheço onde mais tem materiais pesados. E enquanto ela fala e fala do filho do Fábio Júnior (QUEM DIABOS É FABIO JUNIOR MEU DEUS?!!) e do strike e do claus e vanessa e de toda essa coisa bonita e chata, eu tenho vontade de pegar um objeto pesado e destruir tudo, começando pelo rádio, passando pelas vidraças e chegar ao prato principal: a cabeça dela virando patê vermelho bem bonito debaixo de algo bem pesado (coitado do seu Noé que limpa tudo depois).

E a gente fica com todos esses pensamentos reprimidos porque é feio fazer isso. Jesus disse pra gente não esmagar a cabeça das pessoas, que isso é errado e tal. Até porque, tipo, deve doer pra caralho. E o tio de leve falou pra você comer brócolis (nele eu acredito).

E enquanto eu fico reprimindo esses pensamentos tão artístico-literários (vai nessa, fã de Kubrick), imagino até quando eu aguento sem estourar. Eu finjo me conformar com tudo, mas eu queria mesmo era ver o filme do Pelé. Mas eu queria mesmo era matar alguém. Um dia eu acabo matando alguém. Um dia eu acabo matando alguém.


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